Famema confirma greve na segunda-feira


 


Funcionários reunidos em frente ao Materno Infantil ontem
Foto: Paulo Cansini

 

A greve dos funcionários do Complexo Famema está confirmada para começar às 6h da próxima segunda-feira (12). Os últimos detalhes foram acertados ontem em assembleias com os funcionários, organizadas pelo SinSaúde (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas).

De acordo com o presidente Aristeu Carriel, a diretoria do sindicato vai acompanhar o início da paralisação. Já a diretoria da Famema convocou reunião com os funcionários às 8h30 no anfiteatro, rua Monte Carmelo, 900.

“Esta tudo certo para o início da greve, todas as notificações foram entregues. Porém vamos ouvir mais uma vez o que a diretoria tem, mas se não houver uma proposta concreta prosseguiremos com a paralisação”, afirma.

O Complexo Famema conta com mais de dois mil funcionários, de acordo com Carriel 1.500 prestam serviços nos hospitais em vários setores desde limpeza, nutrição, administração até os médicos.

A reivindicação da categoria é por recomposição salarial de 27,65% sobre a remuneração, referente aos últimos cinco anos sem concessão de aumento, além de melhores condições de trabalho. “Esperamos uma adesão satisfatória para que alcancemos nosso objetivo.”

Segundo o presidente, será mantido apenas o atendimento emergencial determinado por lei. “Os rodízios serão feitos a partir do momento em que tivermos o número de participantes”, explica.

Para auxiliar de recursos humanos, Célia de Souza, 46, que trabalha no HMI há 30 anos a greve é necessária. “Após a estadualização da faculdade, os funcionários dos hospitais ficaram esquecidos. Há cinco anos não temos aumento, isto precisa mudar”.

 

Diretoria pede ponderação

A diretoria da Famema acredita que o movimento é precipitado, pede mais ponderação devido à negociação com o governo do estado. “É uma mudança que demanda orçamento do Estado. Há dois anos já lutamos por estas melhorias trabalhistas e estamos empenhados para que a Secretaria atenda os pedidos.

A pressão não é a melhor forma para resolver a situação”, afirma o diretor geral da Famema, José Augusto Alves Ottaiano.

 

Fonte: Jornal Diário de Marília

 

 



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