Na madrugada de domingo, 19, a casa de Luís Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, assassino confesso do menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de apenas 10 anos, foi consumida por um incêndio que mobilizou o Corpo de Bombeiros e a Polícia. O crime brutal contra o menino ocorreu no dia 11 de dezembro de 2024, em Assis,  e chocou o Brasil, haja vista a grande reprecussão do caso. 

O imóvel, em madeira, é alugado e fica em frente à casa onde Mateus morava, e que já foi alvo de ataque. 

O incêndio teve início no começo da madrugada e atraiu uma grande quantidade de populares ao local. Vizinhos, assustados com as chamas, acionaram o Corpo de Bombeiros, que enviou equipes para conter o fogo antes que se espalhasse para residências próximas. 

Um homem, suspeito de ter ateado fogo à casa, foi levado ao Plantão Policial de Assis. 

O crime bárbaro

Mateus desapareceu no dia 11 de dezembro de 2024, e depois de muitas buscas e incertezas, foi encontrado sem vida, seis dias depois, em 17 de dezembro, em um lago localizado em uma área de mata atrás do Assis Tênis Clube, a cerca de um quilômetro de onde ele havia sido visto pela última vez, pedalando ao lado do seu algoz. 

Segundo o delegado, Tiago Bergamo, disse em entrevista coletiva, Luís Fernando relatou que havia atraído Mateus para uma área de mata sob o pretexto de fazer um piquenique. Durante o encontro teria havido um desentendimento, e o autor atacou a criança com uma pedra, na cabeça. Após isso, ele retornou ao local com uma serra para desmembrar o corpo. Essa ação teria sido realizada por quatro vezes.